The Killers, XX e ODESZA


Na minha adolescência costumava frequentar tudo que é show que podia. Até fui sozinho assistir Pantera (meus amigos estavam todos quebrados). Mas eventos desse tipo são melhor desfrutados com compania. Desde que me tornei expatriado poucas foram as oportunidades de assistir um show ao vivo. Não animo de ir sozinho.

Porém, quando me convidaram para o festival Panorama NYC eu não pude recusar. 3 dias com lineups fantásticos. The Weekend, Janet Jackson e muitos outros nomes famosos no mesmo lugar. Para completar a festa várias tendas de comida local, cerveja artesanal e até uma exibição de arte digital. Uma dessas instalações me deixou boquiaberto: Flatland. Projetada no teto de um domo gigantesco, a audiência precisa se deitar no chão para poder assistir. Há colchões especiais para apoiar o corpo confortavelmente e desfrutar o vídeo em 360º. A sensação de imersão é incrível e há momentos que me senti voando ou caindo. A trilha e efeitos sonoros emprestam bastante de filmes como Tron e sua atmosfera digital e eletrônica. Esse vídeo sozinho já valeu o preço do ingresso (um pouco mais de $100).

Fomos apenas no terceiro e último dia, já que minha colega é fã de Odesza. Já eu queria ver XX e Killers. Não que seja mega fã dessas bandas, mas eu conheço o trabalho dos caras e já que estava lá por que não? XX me surpreendeu ao vivo. Grande presença de palco. Tocaram vários sucessos e o trabalho de vídeo foi impressionante. O telão vira uma espécie de vídeo clipe em tempo real, com efeitos e cortes de câmera. Se não era tão fã antes, virei depois do show. The Killers foi bacana também. Nada como ouvir hits ao vivo. Agora o que explodiu minha mente foi o show da dupla Odesza. Eu conhecia algumas músicas e apesar de curtir, não havia prestado muita atenção até esse ponto.

ODESZA: minha nova banda favorita

Como fã de bandas pioneiras como Depeche Mode e New Order gostar de música eletrônica é uma evolução natural no meu gosto musical. Mas não é tudo nesse gênero que me agrada. Ainda tenho uma certa resistência quanto a dance music e dubstep e nunca consegui entender techno, drum n bass e afins; apesar de inúmeras tentativas. Simplesmente não vejo graça num DJ apertando botões no palco. Acho tudo muito estéril, faltando o elemento performático artístico de se tocar um instrumento ali, ao vivo. Cresci assistindo performances colossais de grandes bandas como Iron Maiden e outros monstros do rock (gostaria muito de ter visto Queen).

Talvez tenha isso que me tocou quando assisti ODESZA pela primeira vez. A banda é composta por uma dupla de músicos; Harrison Mills (Catacombkid) e Clayton Knight (BeachesBeaches), e ao vivo eles são acompanhados por percussão, metais e intérpretes/colaboradores. Cada músico traz seu caráter ao palco e a mistura de sons digitais com analógicos acompanhados de voz é renovador e excitante. Como se não bastasse o palco todo é um espetáculo a parte. Além do som, a parte visual do show complementa e enriquece a experiência como um todo. Uma jornada audiovisual completa e emocionante.

Apesar de ser relativamente nova (o primeiro hit foi em 2016 com “Say my name”, que ganhou uma nominação no Grammy), a banda vem sido reconhecida pela mídia e sua base de fãs tem crescido exponencialmente a cada ano.

O que eu mais curto é que a música é simultaneamente relaxante e agitada. Perfeita para ouvir enquanto se trabalha ou se mexe. Recomendadíssimo!

O aniversário do Imperador


Hoje, 23 de dezembro, celebra-se no Japão o Tennō tanjōbi (天皇誕生日), ou “o aniversário do Imperador”. Sua Majestade completou 77 anos! Uma vez que o ano no Japão se conta de acordo com os anos de “reinado” do imperador, avançamos para o 23° ano da era Heisei, mas só a partir de primeiro de janeiro.

O Palácio Imperial, que geralmente é fechado ao público, abre excepcionalmente suas portas para receber milhares de súditos e curiosos (21 mil pessoas, aproximadamente). Voluntários distribuem bandeirinhas do Japão na entrada enquanto dezenas de policiais orientam as multidões. Tudo muito organizado e civilizado.

No horário marcado, a família imperial faz uma rápida aparição na varanda do Palácio e o Imperador, com toda a paciência do mundo, faz seu discurso:

「今年は経済情勢が厳しい中、多くの地域で猛暑が続きました。苦労の多い日々を過ごした人も多いのではないかと案じています」「今年もあとわずかになりました。どうかくれぐれも体に気を付け、元気に新年を迎えられるよう願っています」

“Agradeço profundamente a todos por terem vindo. Esse ano foi de dificuldades financeiras para o país, e de calor persistente em muitos lugares. Temo que muitos passaram dificuldades nesses dias.

Mas ano já chegou ao fim. Desejo a todos saúde para enfrentar o ano vindouro.” (tradução livre)

Pessoalmente, achei uma experiência única e enriquecedora. Sem mencionar que o Imperador Akihito é o único Imperador vivo nos dias atuais. O último de uma era há muito esquecida. Mas os japoneses, que durante toda sua história reverenciaram seus líderes, nunca irão deixar a tradição morrer. O momento que os biombos correm e surge a figura da família imperial é cativante!

Tokyo Game Show 2010


Encerrou-se hoje a edição de 2010 do Tokyo Game Show, um dos maiores e mais importantes eventos da indústria de jogos eletrônicos do mundo. Para quem é chegado em jogos, o evento é praticamente uma Las Vegas dos Games, com muitas luzes e mulheres bonitas por todos os lados. Imagine se eu ia perder essa!

Quem me conhece sabe que “viciado” é pouco pra definir o quanto gosto de games. Apesar de ter sido a primeira vez que participei do evento, me senti em casa no meio de tantos jogos. Acordar relativamente cedo no final de semana, pegar trem até outra cidade, enfrentar fila sob um sol escaldante e lutar com a multidão em busca de um lugar para ver os jogos é coisa de fã. Esperar 40 minutos numa fila para jogar 5 minutos um jogo com tecnologia de ponta não tem preço (na verdade tem, mas é bem caro).

Existem centenas de sites especializados pela internet cobrindo cada detalhe da TGS. Por isso não vou fazer resenha dos novos jogos e tecnologia por que é muita coisa e vai muito de gosto pessoal. Vou relatar minha experiência e o que me chamou mais a atenção. Partindo da máxima:

Qual é o video-game mais interessante para comprar agora?

Qualquer muleque de 10 anos sabe responder essa (provavelmente o PS3), mas a verdade é que são muitos os fatores a serem considerados na hora de se escolher um video-game. Meu último console foi um Mega-drive, ainda na saudosa adolescência dos video-games, pelos idos de 90. Desde lá tenho mantido a “tradição” pelo PC. Mas novas tecnologias e jogos exclusivos tem me chamado a atenção para os consoles de útima geração (Xbox, PS3 e Wii, principalmente). Principalmente depois da TGS. Vamos lá então:

Playstation 3 (Sony)

Certamente o mais famoso da nova geração e o sonho de consumo de muitos. O PS3 é a terceira geração de uma linha revolucionária no mundo dos games. O primeiro Playstation simplesmente ressuscitou a indústria e foi o responsável pela popularização dos games pelo mundo. A grandiosa fabricante Sony não poupou esforços em produzir essa verdadeira máquina, que tem o processador gráfico mais possante dos atuais video-games, além de ter suporte para assistir Blue-ray, muito antes do formato ser definido como padrão no mercado. Dizem que a Sony arca com prejuízo toda vez que vende um PS3, pois o aparelho vale muito mais que o preço que estão pedindo (uma medida para alavancar as vendas e combater os rivais, mais baratos).

Novidades: A Sony está lançando dois novos produtos para o PS3. O primeiro é o “Move“, espécie de controle sensível ao movimento e que traz toda uma nova linha de jogos. Uma clara resposta à fama dos controles do Wii. Pessoalmente, não fiquei nada impressionado com o “Move”, já que a única diferença do Wii será nos gráficos mais requintados.

A segunda grande novidade da Sony é a tecnologia 3D. A grande sensação do momento aqui no Japão são os monitores e televisores 3D, aqueles que você coloca um óculos e vê a imagem em profundidade. Experimentei pelo menos 3 tecnologias diferentes e a da Sony até agora é a mais interessante. As produtoras já estão utilizando a tecnologia em novos jogos que serão lançados em breve (no PC já existem alguns jogos assim). O ponto forte do PS3 é que os consoles já tem capacidade para projetar jogos e provavelmente filmes em 3D. Se você possui um PS3, tudo o que precisa é de um monitor que suporte essa tecnologia e um óculos especial. Os destaques ficam para os jogos Gran Turismo 5 e Gears of War 3. Formidáveis!

Depois da demonstração de sua tecnologia 3D, a Sony deu de brinde os óculos 3D.

Xbox (Microsoft)

Sem via de dúvidas o estande do Xbox era um dos mais bonitos da TGS. O grande lançamento é o “Kinect“, o controlador sem controles da Microsoft. Diferente dos controles do Wii ou do “Move”, o “Kinect” usa um complexo sistema de captura de vídeo e os reproduz nos jogos sem a necessidade de ter um controle nas mãos. Alguns jogos projetam a imagem do jogador no meio dos gráficos, o que é muito interessante. Na minha opinião, o “Kinect” foi o grande lançamento do evento e o que mais me impressionou. Apesar da escassez de jogos, o controle promete uma revolução na maneira como jogamos de agora em diante.

O “kinect” estará a venda no final do ano e poderá ser adquiro junto com o console Xbox, que também ganhou upgrades. Talvez a maior barreira que o aparelho vá enfrentar no Japão é a falta de espaço no apartamento dos gamers. Para jogar confortavelmente, calculei que pelo menos 3 metros de área livres são necessários. É praticamente metade de um cômodo em Tóquio, além que os japas não costumam deixar muito espaço aberto em casa.

Preparem os bolsos. Kinect começa a ser vendido ainda esse ano!

Nintendo

Pois é, nada de Nintendo na TGS 2010. Ouvi um boato que a gigante teria entrado em atrito com a organização da TGS e por isso estaria fora. Isso ou também por que não tem sentido em participar de um evento sendo que se tem um próprio. Muitos ficaram decepcionados em não poder ver de perto o novo Nintendo 3DS, o portátil que promete mostrar imagens 3D sem a necessidade dos óculos especiais.

A Nintendo vem conquistado um vasto território na indústria dos games, com seu Wii batendo recordes de vendas no Japão e EUA. O Nintendo DS é tão comum por aqui que as pessoas nem dão bola. A grande sacada da empresa foi vender aparelhos com menos poder gráfico e com mais apelo familiar. Jogos em grupo e fáceis de jogar fizeram a diferença e conquistaram pessoas que não tem nada a ver com a violência e velocidade dos games hardcore.

Opinião

Apesar de ter me interessado muito pelo Kinect, a falta de espaço em casa e o fato de ter que ficar pulando e socando o ar por horas me faz pensar um pouco melhor. Além do que é um produto Microsoft, empresa cuja qual qualidade desconfio completamente. Presenteei meu irmão com o Wii e, apesar de bobinho, é muito divertido e todo mundo pode participar. Porém não faz meu estilo de jogo (falta violência e velocidade). O que me deixa com a última opção: PS3. Blu-ray, gráficos 3D, vasto catálogo de jogos e um único problema: caríssimo. Afinal vou precisar de um monitor 3D para usufruir de todos os benefícios. Está difícil!

Acho que vou usar metade dessa grana toda para fazer uns upgrades no meu PC mesmo. Sai mais barato.

Outras novidades

Outra coisa que me chamou muita atenção foi o “AR.Drone, o video-game voador”. Um Quad-helicóptero equipado com 2 câmeras e controlado por iPhone, iPad ou iPod via wi-fi. O aparelho permite visualizar o trajeto pela câmera, além de trazer jogos pela “realidade aumentada”. Apesar do preço ser bem salgado (por volta de U$300), o AR.Drone permite apenas 15 minutos de vôo e seu alcance é de 6 metros.

Também reparei que muitas empresas começaram a investir pesado em jogos para iPhone e iPad. Havia uma estande só para demonstração de novos jogos, a maioria voltado para o público japonês. Jogos para o sistema Android também estavam presentes e haviam muitos jogos experimentais.

Muitas, muitas escolas de games. Algumas tinham estandes impressionantes e entregavam brindes bem produzidos. Parece que a demanda por cursos técnicos assim é grande por aqui. Também pude ver alguns trabalhos de alunos e fiquei impressionado com a qualidade. Não é a toa que o Japão é o berço dos jogos eletrônicos.

Japinhas

E por último, o segundo maior motivo do povo gamer largar o joystick para ir num evento de games: japinhas super-sexys vestidas para matar. Tem gente que diz que o nível das garotas do Japão é um dos mais altos do mundo, até melhor que as americanas do E3. Além das lindas modelos, haviam também muitas garotas fazendo o tradicional Cosplay. Algumas de parar o trânsito, literalmente.

Se você quer ver mais fotos do evento, clique na foto acima. Não há muitas pois era proibido fotografar lá dentro. Mesmo assim ainda consegui algumas fotos legais.

Fin

Como em todo evento. Voltei abarrotado de sacolas e panfletos. Ainda não vi nem 10%, principalmente por ser tudo em japonês. Mas o material é interessantíssimo. Como é bom ser otaku no país dos otakus. Não é?

Brazilian Day – Tóquio


Está rolando nesse exato momento o “Brazilian Day” em Tóquio, o maior evento brasileiro na ásia segundo os organizadores. Estive lá e posso dizer: tinha gente transbordando pelos cantos do parque.

Para quem não sabe, o “Brazilian Day” é uma celebração voltada para os brasileiros que moram no exterior e que teve início em Nova Yorque, pelos idos de 1984. Tamanho foi o sucesso do evento, que acabou se expandindo para outros países, como Canadá, Inglaterra, Angola e Japão.

Além das tradicionais barracas de comida, serviços e produtos voltados para os brasileiros, o evento conta também com a apresentação de um famoso artista brasileiro. E o destaque desse ano foi o Kid Abelha!

Muita gente enfrentou estrada e calor para ver essa que é uma das bandas mais conhecidas do Brasil. Eu como sou fã, não aguentei. Saí mais cedo do trabalho e enfrentei calor e muvuca para ver o show. Mas valeu o esforço!

A música Grand’ Hotel foi uma das que mais me tocaram durante o show. Para quem está a bastante tempo fora de casa, como eu, ver um show assim é puro ouro. Pena que a gente só se dá conta do valor da nossa cultura quando estamos longe dela.

Pensamentos sobre o Evento

Gosto de ir a esse tipo de evento para reencontrar os amigos. Não há muitos brasileiros em Tóquio e é difícil de encontrar os que se conhece, já que todo mundo vive ocupado. Além disso, são raros os eventos brasileiros nessa região. Talvez por isso mesmo fique evidente alguns aspectos desagradáveis da nossa comunidade no Japão.

A primeira coisa que notei foi: o uso desenfreado de palavrões e palavras de baixo calão. Está certo que os japoneses não entendem muito bem português, mas não é motivo para deixar a educação em casa e usar vocabulário chulo para tudo. E não estou falando de jovens. Muitos senhores e senhores e pais com filhos pequenos também. Muito feio.

Outra coisa foi a farofada. Estamos passando por uma recessão econômica e todos nós precisamos economizar. Mas levar geladeiras de isopor no meio de um evento lotado só para não gastar dinheiro com cerveja nas barracas é o cúmulo da pão-durice. Em tudo que era canto havia essas caixas enormes no meio do caminho, atrapalhando as pessoas. Até no meio da arena, durante o show, tinha gente passando com as geladeiras de isopor. Fora que, com tanta cerveja assim o povo acaba bebendo mais que deveria. Sem noção!

Mas de tudo, na minha opinião o pior mesmo é o lixo. Mesmo em eventos organizados por japoneses o lixo se torna um problema e as lixeiras viram uma montanha de entulho. A diferença é que os japoneses não jogam lixo em qualquer lugar. Exemplo: você está vendo o show e comendo um delicioso espetinho de carne, numa bandeja de isopor. Sua filha não quer mais e você já está satisfeita. O que você faz? Coloca num saquinho plástico para depois deixar na lixeira? Claro que não! Larga no chão e empurra pro lado. Dane-se! Multiplique isso por 900 pessoas e você terá algo com a foto abaixo.

Gente, pra que isso? Olha, eu não consigo aceitar uma coisa dessas como parte da cultura brasileira. De onde eu venho, as pessoas que eu conheço, meus amigos, minha família, não são assim! O pior é que num evento assim sempre tem muitos estrangeiros. Não só japoneses, mas muita gente interessada em boa música, comida e diversão. Isso queima tanto o filme que nem sei o que dizer para meus amigos japoneses. Será que eu estou me iludindo tanto assim? O brasileiro é mesmo tão sujo e mau educado?

Fontes: IPC Digital, Wikipedia

Aos pés de Gundam


Sabe aquele olhar de criança quando vê um boneco do seu personagem de desenho animado favorito pela primeira vez? Naquela tarde era só isso que se via nos olhos de centenas de pessoas na exposição do robô gigante Gundam, em Odaiba, ilha artificial de Tóquio.

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Contemplem o que uma empresa japonesa de brinquedos pode construir

Não importa se você conhece ou não o famoso robô-soldado criado no fim da década de 70, não há quem não admire a imponência de um boneco de 25 metros de altura. E eu estando no Japão, não tive como deixar de ir conferir essa maravilha do mundo otaku (nerd). Afinal, que outro lugar do mundo isso poderia acontecer?

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O famoso personagem da linha de brinquedos Gundam, da Bandai, completou 30 anos. Em comemoração várias empresas, juntamente com a prefeitura de Tóquio, organizaram um mega evento para celebrar e promover o mais que famoso robô (dê uma volta por Akihabara que você entenderá). A festa também serviu para conscientizar as crianças (mesmo das de mais de 40 anos) de que é importante ter paz e proteger a natureza. Isso vindo de um robô militar do tamanho de um prédio me soa como um bom conselho a se seguir.

Esse vídeo mostra bem como era o clima do evento

O melhor é que o evento foi de graça. Sim, nem um mísero iene foi cobrado para poder olhar de boca aberta o herói da infância de milhões. E havia shows ao vivo, exposição de fotos, brinquedos e comida! Claro que isso você tinha que pagar, mas não era um preço abusivo.

ShigueS leu Gundam há mais de 10 anos atrás(!)
ShigueS leu Gundam há mais de 10 anos atrás(!)

Definitivamente um dos melhores eventos que fui esse ano. Pena que ontem foi o último dia para ver o Gundam. Quem perdeu, perdeu. Agora só no próximo aniversário. Se no de 30 já fizeram um robô pra lá de convincente, no de 40 eles vão fazer o robô andar e soltar raios laser dos olhos!!!

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A noite é que começa o show!

Todas as imagens, incluindo o vídeo, foram produzidas por Shigues. ; )

Curiosidade: Odaiba é uma das muitas ilhas artificiais do Japão e sua base foi construída de LIXO. Apesar de toda sujeira por baixo da ilha, Odaiba é considerada “cool” e abriga muitos hotéis de luxo e prédios suntuosos (fora escritórios de design). Eu pensava que era uma maravilha do mundo moderno, mas na verdade foi construída em 1853!

Se quiser ver fotos tiradas com uma câmera de verdade por um fotógrafo de verdade, acesse esse link.